terça-feira, 26 de outubro de 2010

Amor Platônico ...


Nem sei como começar...Mas vamos pelo começo...rs...

Em 20 de junho uma amiga me implorou que não fosse passar os festejos juninos na cidade de Cruz das Almas...Eu já cansada de vê o povo da cidade que moro, tava com muita vontade de ir pra Cruz,mas em solidariedade decidi que o São João 2010 seria por aqui mesmo...

Essa minha escolha representar até hoje a minha "deficiência cardiaca"se assim posso chamar...que me perdoe os profissionais da saúde mas não poderia denominar amor pois é não reciproco. Piorou paixão pois dizem que paixão é passageira...essa bendita doença ainda não passou.

Sim,continuando meus festejos juninos acompanhada de grande amigos fui para o Camaforró,sem muitas expectativas de encontra o meu principe encantado pois sabia que não era local adequado pra isso,estava determinada a me divertir e dar boas risadas com meus amigos e assim foi no 1º dia, muitas risadas,diversão,licor de graviola e a garoa que São Pedro teve que marcar presença...

No 2º dia toda animada seria o dia que ia toca Aviões do forró, dançar pra lá,dançar pra cá, licor pra melhorar e chuva para despentear as madeixas...rs...tudo ia bem,de repente notei a presença de um olhar que marcar e doi até hoje...
Com jeito meio timido ou mesmo pacato não sei denominar...começou troca de olhares por um instante alguém me despertou a minha atenção. Depois de quase um ano de rompimento de um noivado desastroso...que prefiro nem entrar em detalhes.

Pois troca de olhares pra lá,troca de olhares pra cá, simplesmente quase sempre no mesmo local para não perder de vista aquele olhar do desconhecido,posteriormente acabei descobrindo que o desconhecido tinhamos amigos em comum...minha curiosidade e vontade de conheçer era imensa,mas o simples fatos de está trabalhando era impeditivo para que isso ocorresse.

Quase no final da festa minha amiga que é um cupido meio drogado deu meu numero de celular para o tal desconhecido e como o cupido era drogado não sabia nada do desconhecido a não ser o seu nome porque o amigo em comum disse que não irei citar...

Finalizando o 2º dia eu voltei pra casa cheio de expectativas ( mas era tão estranho essa euforia por alguem que não conheçia,nunca tinha visto). E no 3º dia de festa brigava intensamente com meu celular pois não tocava de jeito nenhum,não desgrudava...mas é chegada a terceira noite de festa...cheguei na festa na procura de alguém que sentia necessidade de vê novamente.

Pense numa pessoa que deu varias voltas no "espaço"...rs...precisava vê as estrêlas naquele olhar novamente...não conseguia encontra-lo. Quando eu pensei em desistir apareçeu do nada com uma camisa rosa claro a coisa mais linda...simplesmente reconheçir pelo olhar,porém estava sem a fantasia de "super-heroi"...

No primeiro momento a timidez tomou conta,poucas palavras e simplesmente pegou a minha mão...lembro cada momento,cada detalhe...meus amigos pertubando e eu na expectativa de sentir seus lábios...demorou mas sentir o que queria,as pernas tremia,as mãos quase congelada
muito bom aquela sensação...

Instantes maravilhosos que passei com esse desconhecido de Santanópolis...mas gente da mesma forma que entrou na minha vida ele saiu...Saiu sem explicação,nem ao menos algum tipo de consideração...apesar que aconteceram um mal entedido que foram explicado,não sei se entedido pelo mesmo.

Doi,mas doi tanto...o que doi não é simples fato da rejeição e sim algo justificasse o sumiço e a exclusão de qualquer tipo de contato...E hoje vivo uma deficiência cardiaca que não passa e convivo com esse amor platônico.

"Eu não desejo ser tudo para todo mundo, mas eu gostaria de ser algo a alguém." (Javan)



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